quinta-feira, 11 de outubro de 2012

AP 508

"Você esta linda" - só de lembrar o sussurro dessas palavras no meu ouvido eu me arrepiava inteira. Uma frase simples, mas que carregavam muito mais do que um elogio.
Me recompus do pensamento que acabara de ter, após ouvir meu nome com uma pergunta normal para um grupo de pessoas que se encontraram casualmente, e por assim dizer tornaram-se amigos
- E ai, ta saindo com alguem?  - a mulher de olhos verdes e cabelos pretos me indagou
- Talvez - olhei sugestiva para o homem a minha frente - Acho que estou "curtindo" - ele retribuiu o olhar como um aviso que minha resposta teria consequências
A mulher gargalhou e disse:
-Que miistéério!
[...]

Após algumas horas de risadas, cerveja e doses de tequila o grupo encaminhou-se para a saída,  todos moravam no mesmo prédio "vizinho" ao bar, apenas eu e ELE morávamos em outro, mas perto dali.
- Vamos, eu levo você - ele sussurrou enquanto tocava minhas costas com a ´ponta dos dedos
- Claro - respondi prontamente
 Despedimos do grupo e caminhamos até seu carro, ele abriu a porta pra mim e fitou meu olhos com um sorriso sacana e disse:
- Curtindo? Acho que é bem mais que isso!
- Eu espero que sim - respondi no mesmo tom, observando de perto seus belos olhos, seu rosto masculino coberto por uma barba, os lábios chamativos e senti seu perfume delicioso, o cheiro dele. Ele fechou a porta e caminhou até o outro lado do carro, suas coxas me chamaram atenção naquela calça jeans preta e pude imaginar tirando seu paleto e desabotoando lentamente os botões da camisa cinza que ele usava.
A presença dele no carro se fazia notar: sua respiração, o cheiro, o olhar e os movimentos precisos ao dirigir, isso tudo me fazia quere-lo.

[...]

Eu sugava o lábio inferior dele enquanto isso ele gemia e me levava para o quarto com minhas pernas entrelaçando sua cintura, coloquei os pés no chão e fui caminhando pelo quarto, ele observava meus movimentos, e sem pudor nenhum e subi na cama e tirei as ultimas peças que eu vestia. Engatinhei até a cabeceira da cama, virei meu rosto para ele e sorri.
Com passos determinador ele caminhou até pés da cama e disse com voz rouca:
- Você me enlouquece - gargalhei com suas palavras e sua mão já estava em minha nuca me conduzindo para sua boca vermelha e entreaberta.